Disfunção Erétil

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O que é?

A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de obter e manter uma ereção suficiente para uma função sexual satisfatória. No Brasil cerca de 25 milhões de homens com mais de 18 anos sofrem de DE e ocorre principalmente em homens entre 40 e 70 anos de idade.

Porque ocorre ?

A DE pode ser de causa orgânica ou psicogênica. Os fatores de risco psigogênicos conhecidos estão relacionados como estresse, mudança de status econômico e traumas sexuais.
Já os fatores de risco orgânicos são as alterações hormonais, o tabagismo, o diabetes, doenças crônicas como doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão, insuficiência renal crônica, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Os fatores de risco cardiovasculares como hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade e SEDENTARISMO também estão relacionados.
O uso de drogas como o álcool e a maconha predispõem à disfunção erétil, assim como cirurgias no cérebro, na medula espinhal e região pélvica. Algumas medicações podem causar disfunção erétil: diuréticos, anti-epiléticos, beta-bloqueadores, inibidores da 5-alfa-redutase, antidepressivos.

Como se trata?

O tratamento medicamentoso oral consagrou-se como a principal opção terapêutica de pacientes com disfunção erétil (tratamento de primeira linha). Abaixo segue a lista dos mais conhecidos:
Conheça os principais remédios orais disponíveis no mercado para tratar a Disfunção Erétil:
-Sildenafila
-Tadalafila
-Vardenafila
-Lodelafila
-Udenafila
O tratamento de segunda linha incluem a injeção intracavernosa e o uso de dispositivos à vácuo
O tratamento de terceira linha é a prótese peniana, sendo o último recurso quando nada mais é eficaz.
A prótese peniana éstá indicada em indivíduos com DE de causa orgânica e quando outras modalidades de tratamento não deram certo.
A psicoterpia é empregada nos casos onde a origem da DE é psicogênica e também como tratamento auxiliar na DE por disfunção orgânica. Para muitos homens a psicoterpia pode ser um tormento e é motivo de desistência freqüente, no entanto é tão importante quanto a medicação e o mias importante é que leva à cura nos casos de DE psicogênica. O imprescindível estar determinado em resolver o problema e procurar um profissional habilitado (terapeuta sexual) para auxilia-lo.

Prótese Peniana

Alguns detalhes devem ser esclarecidos antes da cirurgia; A) a cirurgia é irreversível devido à destruição do tecido cavernoso; B) possíveis complicações: hematoma, lesão da uretra, infecção, fibrose, extrusão da prótese, insatisfação da parceira (maior com prótese maleável do que inflável). Principal reclamação das mulheres é a glande fria (60% das mulheres reclamam da “frialdade”-comparam ao uso do parceiro de uma próteses dentária total); C) não há modificação da libido ou do orgasmo; D) eventual alteração da sensibilidade peniana; E) a prótese resolve somente a dificuldade de penetração; F) índice de falaha mecânica 81 a 94% (5 anos), 68 a 89% (10 anos) e 57 a 76% (15 anos).

 

TESTE DE FUNÇÃO ERÉTIL

O questionário a seguir serve para avaliar sua saúde sexual e determinar se você possui dificuldade de ereção. Cada pergunta tem 5 ou 6 respostas, escolha aquela que melhor descreve a situação em que você se encontra. Depois, some os pontos relativos ao número de cada questão. Ao final, verifique se você têm disfunção erétil e qual é o grau.

 

Escolha somente uma resposta para cada uma das perguntas abaixo. Durante os últimos 6 meses:

1. Como você classifica sua confiança em manter uma ereção?

1. Muito baixa
2. Baixa
3. Moderada
4. Alta
5. Muito alta

2. Quando você tem ereções com estímulo sexual, com que freqüência suas ereções atingem a rigidez para penetração (penetrar sua parceira)?

0. Sem atividade sexual nos últimos 6 meses
1. Quase nunca ou nunca
2. Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3. Algumas vezes (cerca de metade das vezes)
4. A maioria das vezes (muito mais que a metade)
5. Quase sempre ou sempre

3. Durante a relação sexual, com que freqüência você conseguiu manter sua ereção após ter penetrado sua parceira?

0. Sem atividade sexual nos últimos 6 meses
1. Quase nunca ou nunca
2. Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3. Algumas vezes (cerca de metade das vezes)
4. A maioria das vezes (muito mais que a metade)
5. Quase sempre ou sempre

4. Durante a relação sexual, qual o nível de dificuldade para manter sua ereção até o final da relação sexual?

0. Sem atividade sexual nos últimos 6 meses
1. Extremamente difícil
2. Muito difícil
3. Difícil
4. Pouco difícil
5. Nada difícil

5. Quando você teve a relação sexual, com que freqüência ela foi satisfatória para você?

0. Sem atividade sexual nos últimos 6 meses
1. Quase nunca ou nunca
2. Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3. Algumas vezes (cerca de metade das vezes)
4. A maioria das vezes (muito mais que a metade)
5. Quase sempre ou sempre

22 a 25 pontos – Ausência de disfunção erétil
17 a 21 pontos – Disfunção erétil leve
12 a 16 pontos – Dinfunção erétil de leve a moderada
8 a 11 pontos – Disfunção erétil moderada
1 a 7 pontos – Disfunção erétil severa

Fonte: Rosen RC, Cappelleri JC, Smith MD, Lipsky J, Pena BM. Development and evaluation of an abridged, 5-item version of the International Index of Erectile Function (IIEF-5) as a diagnostic tool for erectile dysfunction. Int J Impot Res 1999; 11:319-26 Dr. Marcelo Thiel-urologista de Campinas

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Saúde da Mulher

Rosane R. C. Thiel

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Faça o Download do questionário de avaliação da resposta sexual feminina