Fé e Saúde

Compartilhe

  • Historicamente, a ciência não correlaciona fé com saúde, mas nos dias atuais tem aumentado o número de autoridades científicas que acreditam que práticas religiosas, oração e caridade influenciam o bem estar. Com base em estudos realizados ao longo dos últimos 30 anos, a ciência percebeu que a crença no divino pode prevenir e evitar a recorrência de certas enfermidades. Basicamente há três atuações da fé: a primeira consiste na aceitação da doença e sua cura parcial; a segunda é a parada total de sua progressão; e a terceira é a reversão do quadro e completa cicatrização dos danos causados por ela. Na realidade, a oração, que pode ser entendida como a transformação da fé em ação, deve ser parte de uma aborgagem multidisciplinar que compreende: dieta saudável, exercícios físicos e disciplina mental. Nos Estados Unidos existe um programa definido para o suporte de pacientes com câncer, que além das demais indicações também incluiestudos da Bíblia (o mesmo pode ser encontrado no site http://www.cancerrecovery.org).

 

 

  • Os cientistas também acreditam que o mecanismo de ajuda da fé, reside no comportamento motivacional de luta contra a doença, suporte emocional proporcionado pelo encontro de pessoas da mesma crença, busca e incentivo de imagem positiva de si mesmo. A religião desencoraja comportamentos de risco como o uso de álcool e cigarro e incentiva escolha de estilos de vida saudáveis.Também promove uma rede social de suporte e assistência emocional, fundamental no combate contra enfermidades. A auto-estima é promovida pelo aumento do sentimento de confiança e controle sobre o próprio destino. Aoração, a meditação e outras atividades religiosas ajudam a diminuir o stress e as condições que o provocam. A religião promove sentimentos positivos que influenciam a função imune e outros fatores psicológicos que afetam a saúde. Estudosmostram por exemplo, que mulheres que freqüentam uma igreja fazem mais mamografia do que as demais, dessa forma a possibilidade de diagnóstico precoce e cura é maior no primeiro grupo.

 

 

  • A presença de fé e religião é particularmenteimportante nos idosos, pois a medicina psicossomática já demonstrou que fatores agressores ao sistema imune podem ser amenizados e até anulados pela oração. Alguns filmes americanos também têm colocado a fé e seus efeitos em evidência. Cada vez mais preocupados com eventos apocalípticos desde a criação de Mad Max até Final dos Dias, passando por Guerra dos Mundos, Presságio e 2012, o que se observa nesses filmes é a perda total da esperança de dias melhores e oretrocesso dos seres humanos a um comportamento pré-histórico pela ausência de um sentido maior que norteie sua existência. O recente filme “O Livro de Eli” é o que melhor retrata essa questão, além de evidenciar o poder da fé sobre umapessoa. Nesse longa, um indivíduo comum guarda o único exemplar de um precioso livro que restou na Terra.

 

 

  • Passados 30 anos de uma espécie de explosão que quase aniquilou a raça humana, ele sobreviveu guiado por uma voz interior edirigiu-se para o oeste sem saber o que exatamente precisava fazer, dirigido somente por sua fé. Ele sobrevive a ataques e armas e também à ignorância. A mensagem que guarda dentro de si: “O senhor é meu pastor, nada me faltará”, mais queum discurso religioso, impulsiona essa pessoa a cumprir seus objetivos e a viver nos am bientes mais inóspitos. Resta refletir! É evidente que os efeitos benéficos da fé na saúde são indiscutíveis e devem ser incentivados. Como dizia AlbertEinsten, o maior gênio da humanidade, que tinha todo a carga cética da ciência na mãos: “O mal não existe, o que existe é a ausência do amor de Deus”.

Compartilhe

Saúde da Mulher

Rosane R. C. Thiel

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Faça o Download do questionário de avaliação da resposta sexual feminina