Incontinência urinária II

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  • A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Esta condição gera profundo incômodo, porque há perda da auto-estima e o convívio social se torna um transtorno. Na mulher a incontinência urinária pode ocorrer durante esforços como tossir, espirrar ou caminhar. É a incontinência urinária de esforço, decorrente de enfraquecimento dos ligamentos e músculos do períneo, ou ainda por partos e cirurgias vaginais anteriores.

 

 

  • Outra causa é a contração involuntária do músculo da bexiga resultante de doenças neurológicas, mas a maior parte não tem causa definida. É a chamada bexiga hiperativa. Neste caso, um componente psicossomático pode estar envolvido, como a ansiedade ou depressão.

 

 

  • No entanto, não há nenhuma comprovação desta associação, apenas uma hipótese que é fundamentada no provérbio chinês: “A bexiga é o espelho da alma”. No homem geralmente ocorre por problemas prostáticos ou após cirurgias da próstata. Após a consulta e o exame físico são solicitados exame de urina para descartar infecção e avaliação urodinâmica. Este é o principal exame para o diagnóstico. É muito importante para a conduta que pode ser clínica (remédio) ou cirúrgica. No caso da mulher com Incontinência Urinária de Esforço o melhor tratamento é a cirurgia, que consiste em colocar faixa de material sintético abaixo da uretra (sling), para restaurar o ligamento enfraquecido que funciona como suspensório ao redor da uretra.

 

 

  • A cirurgia permite retorno às atividades laborais rapidamente. O tratamento também pode ser feito com fisioterapia. No homem o melhor tratamento é o esfíncter artificial, nos casos de incontinência de esforço. A bexiga hiperativa é tratada com medicação via oral ou por remédios colocados no interior da bexiga, como a toxina botulínica. Considerar que a incontinência faça parte do envelhecimento natural é um erro e uma agressão à qualidade de vida, que é um bem inato ao ser humano.

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Saúde da Mulher

Rosane R. C. Thiel

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

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