Stress e Saúde

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  • Desta vez, resolvi escrever mais dos que as doenças que o urologista tenta resolver. Um dos motivos que escolhi essa especialidade é porque é possível, com objetividade, resolver 90% das enfermidades nesta área. Quando há cálculo renal (pedra), você o retira; quando há tumor de próstata você o cura na maioria das vezes, desde que o diagnóstico seja inicial; quando há infecções você as trata com antibióticos.

 

 

Mas quando há doença além da doença?

 

 

O que fazer?

 

 

  • Muitas pessoas que me procuram têm sua história de vida, tão particular e diferente que numa consulta de 20 minutos é quase impossível saber o que está à frente. Nunca pensei que tantas agonias humanas fossem capazes de produzir desarranjos complexos como se vê na urologia.

 

 

  • Doenças que escrevi anteriormente como a cistite intersticial, onde há até 70% de história de abuso sexual. A própria bexiga hiperativa, síndrome que causa perda de urina e urgência urinária, que não tem causa exatamente definida, já foi alvo de estudos psicológicos porque a bexiga poderia ser apenas o órgão de choque de alguma neurose subjacente. Existia um provérbio chinês que dizia que a bexiga era o espelho da alma. Quando a alma sofre, segundo o provérbio, sinais e sintomas miccionais aparecem. E no artigo que escrevi sobre prostatite? Existe a do tipo III que não apresenta bactéria como causa. Ao contrário, há contração exagerada do períneo masculino que acarreta dor na ejaculação, urgência para urinar e até mesmo dor nas costas.

 

 

  • Outra síndrome é a de Hinmann, onde mulheres jovens e crianças também apresentam esta contração acentuada do períneo e não conseguem urinar adequadamente, com quadros de infecção urinária de repetição e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Tudo porque não foram adequadamente retiradas da fralda ou por algum trauma inconsciente. Devo explicar o título deste artigo. Quando o livro foi escrito por Robert Stevenson em 1886, o título original de “ O médico e o Monstro”era “O estranho caso de Dr. Jekyll e o Senhor Hyde. O verbo to hide em inglês quer dizer “esconder” e todos nós temos lados de nossa personalidade que queremos esconder, ou sentimentos que não queremos sentir. A maneira que lidamos com nosso “monstro” interno é tão diversa quanto nossas digitais. Muitas pessoas se tornam agressivas, falam sem pensar e não medem as conseqüências. Outras conseguem sadiamente colocar essa energia em hoobies ou esportes. Mas infelizmente há as que preferem se torturar e se punir. São as que somatizam, ou que incorporam o monstro que há no interior delas.

 

 

  • Muitos seres humanos, mesmo após 10.000 gerações e 100.000 anos de existência, não conseguiram controlar a fúria do “monstro interno” que as consome. Então muitas doenças aparecem e persistem.

 

 

  • O importante é não desistir de enfrentar esse monstro e controla-lo com as diferentes armas existentes: medicações; terapia; acupuntura; meditação, esportes; alimentação saudável e visitas freqüentes ao médico para preservar tanto o corpo como a mente saudáveis.

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Saúde da Mulher

Rosane R. C. Thiel

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

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