No início, as palavras lhe faltaram. Nada demais, isso acontece com todo mundo… é essa vida estressante que levamos, opinaria Irene. Mas aí, houve o episódio em que se perdeu no campus da universidade, lugar que lhe era familiar e onde já trabalhava há muitos anos. Foi então que Alice desconfiou que havia algo errado e procurou um neurologista. Pouco tempo depois, o diagnóstico veio sem piedade: Alice tinha Alzheimer, e os primeiros sintomas já começavam a aparecer aos 50 anos de idade.