O que é?
Por que ocorre?
Existem 5 tipos de cálculo.
• Cálculos de ácido úrico: São 8% dos cálculos. São resutantes da produção interna e da ingesta protéica principalmente. Apenas 25% dos pacientes com gota formam cálculo. Também surgem em situações, onde a urina torna-se muito ácida
• Cálculos de cistina: Corresponde a 1% dos cálculos. Ocorre devdio uma alteração hereditária do metabolismo dos aminoácidos.• Cálculos de estruvita: Indica que houve uma infecção prévia, principalmente em pacientes com infecção por Proteus, Pseudomonas e Klebsiella. O cálculo geralmente formado é o coraliforme (forma de coral).
• Cálculos de oxalato e fosfato de cálcio: são decorrentes de alterações do metabolismo do cálcio
Cálculo coraliforme
Quais são os sintomas?
Os cálculos pequenos, localizados nos “cálices renais”(onde a urina é despejada após ser formada) e que não produzem obstrução, são assintomáticos.Os cálculos que causam obstrução produzem dor lombar, náusea, vômitos e sangramento na urina. Os cálculos coraliformes podem não ter sintomatologia dolorosa.
O cálculo ureteral, quando mais próximo da bexiga pode fazer com que a dor se irradie para o escroto (“saco”) e uretra nos homens ou para a vulva nas mulheres.
Porque ocorre a cólica renal?
Como se faz o diagnóstico?
• Exame de urina: para verificar se há sangramento e infecção
• Raio X simples de abdômen: 90% dos cálculos são diagnosticados com este exame
• Ulta-sonografia: está indicado também para avaliação do tamanho do cálculo e sua localização
• Urografia excretora: é um exame onde se injeta um líquido pela veia (contraste) e são obtidas imagens (chapas) do rim e do ureter, permitindo a localização do cálculo e o grau de dilatação do trato urinário.
• Tomografia de Abdome: É O EXAME DE ESCOLHA.
Como se trata?
Em ordem de freqüência são três os tratamentos para o cálculo renal e ureteral.
• LECO (Litotripsia Extracorpórea): a indicação são cálculos de até 2 cm de diâmetro. Os cálculos são fragmentados por um aparelho que gerador de ondas sonoras que em contato com a água transformam-se em ondas de choque mecânico. O dorso do paciente fica encostado com a fonte geradora e o procedimento pode ser feito com sedação. Os cálculos são fragmentados em pequenas partículas que são eliminados espontaneamente. Pode ser repetida quando necessário.
• Endourologia: É quando se utilizam métodos minimamente agressivos para o tratamento cirúrgico do cálculo.
• NPC (Nefrolittripsia Percutânea): é um método pelo qual se aborda o cálculo por uma punção direta no rim (“furo”) conhecida como nefrostomia. Esta punção é feita nas costas, logo abaixo da última costela. Com isto é possível introduzir aparelhos que fragmentam e retiram o cálculo. Este método é empregado em cálculos renais acima de 2cm, cálculo coraliforme, cálculo em rim transplantado e rim em ferradura.
• Ureterolitotripsia: A ureterolitotripisa é a introdução de um aparelho muito fino, semi-rígido ou flexível, pelo ureter, que apresenta um canal no seu interior por onde se pode fragmentar e extrair o cálculo com pinças especiais. Os cálculos ureterais abaixo de 5 mm, quando muito próximos da bexiga têm grande chance de serem expelidos espontaneamente. Quando isso não ocorre, ou quando são maiores, devem ser extraídos cirurgicamente ou por LECO. A LECO apresenta taxa de 85% de sucesso, no entanto a ureterolitotripsia tem uma taxa de sucesso de 97%. Quanto mais alto o cálculo (próximo do rim) a tendência é indicar LECO, ao passo que quanto mais baixo (próximo da bexiga), indica-se mais a ureterolitotripisa.