Refrigerante faz mal à saúde

Compartilhe

  • Nas últimas 3 décadas houve aumento significativo no consumo de refrigerantes. Muitos estudos associam o consumo de refrigerantes com obesidade e diabetes em adolescentes e desenvolvimento de hipertensão (pressão alta) em adultos. Além disso, a introdução de adoçantes aumentou a possibilidade de aumento dos níveis de triglicérides.

 

  • A associação entre o consumo de refrigerantes com obesidade e resistência à insulina é atribuída a múltiplos fatores como ingesta de maior quantidade de calorias, alta concentração de frutose do caldo do milho, menor sensação de saciedade e compensação e efeito geral de consumo de carboidratos refinados. Estudo realizado nos Estados Unidos avaliou a relação de síndrome metabólica e consumo de refrigerantes. A síndrome metabólica é definida pela presença de 3 ou mais dos seguintes critérios: circunferência abdominal maior que 88 cm (mulher) e 102 cm (homem); glicose no sangue maior que 100 mg/dL, triglicerídeos ≥150 md/dL; pressão arterial ≥135/85; HDL (colesterol bom) ≤ 40 mg/dL (homem) e ≤ 50 mg/dL (mulher). A mortalidade de portadores de síndrome metabólica é acima de 50%. Indivíduos que consomem no mínimo 1 refrigerante por dia (350 mL) têm 50% a mais de chance de apresentar síndrome metabólica em relação aos que consomem menos de 1 refrigerante ao dia (menos de 350 mL).

 

  • Durante seguimento do estudo, no período de 4 anos, o consumo de 1 ou mais refrigerantes por dia esteve associado com alta taxa de síndrome metabólica e alta incidência de um dos seus componentes, independente de ser diet ou não. Outros estudos ainda relataram associação de bebidas diet com ganho de peso em meninos e hipertensão em mulheres jovens. Interessante que os refrigerantes exercem efeito psicológico que aumenta o consumo dessa substância, como se a ingesta de bebidas doces aumentasse o desejo de mais doces. Pessoas que bebem mais refrigerantes possuem o hábito de também ingerir comidas mais calóricas, ricas em gordura trans , pobre em fibras e fumam mais.

 

  • A condição social parece influenciar a escolha de refrigerantes, que por serem mais baratos são mais acessíveis. Assim como acontece no caso dos cigarros a propaganda de refrigerantes deveria estar vinculado à advertência: “REFRIGERANTE FAZ MAL À SAÚDE”. Pessoas com síndrome metabólica têm maior chance de infarto, AVC (derrame) e diabetes. Outras condições associadas à síndrome metabólica são sedentarismo, alteração hormonal e predisposição genética. O tratamento dessa síndrome se baseia na perda de peso ( índice de massa corporal abaixo de 25), aumento da atividade física (30 minutos diários), redução do consumo de gorduras saturadas, gordura tras e REFRIGERANTE.

 

  • Quando estiver à mesa, pense duas vezes antes de ingerir refrigerantes, quanto mais você beber mais reduzirá seu anos de vida! Se você não se importa com isso ou faz pouco caso, “está na hora de rever seus conceitos”.

 

  • Lembre-se que você é exemplo para seus filhos e eles irão beber o que você bebe.

Compartilhe

Saúde da Mulher

Rosane R. C. Thiel

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Rosane R. C. Thiel ([email protected]) é psicóloga e terapeuta sexual, com Especialização em Sexualidade Humana pela USP.

Realizou Mestrado e Doutorado na área na Pesquisa Experimental pela UNICAMP e desde então tem trabalhado com o índice da Função Sexual Feminina ou FSFI.

O índice da Função Sexual Feminina avalia 6 domínios da resposta sexual na mulher: desejo, excitação subjetiva e objetiva (lubrificação), orgasmo, satisfação e dor.

Pontuações individuais são obtidas pela soma dos itens que compreendem cada domínio (score simples), que são multiplicadas pelo fator desse domínio e fornecem o score ponderado. A pontuação final (score total: mínimo de 2 e máximo de 36) é obtida pela soma dos scores ponderados de cada domínio. Assim, quanto maior o score total, melhor a resposta sexual.

Score total menor que 26 sugere disfunções sexuais. A versão em português mostrou-se válida para avaliação da resposta sexual em mulheres brasileiras e está indicado para uso em pesquisas clínicas.

Faça o Download do questionário de avaliação da resposta sexual feminina